Foi o músico Leoni quem lançou a polêmica em seu post no Instagram, questionando se a cantora teria sido contratada para fazer um show de playback. Outros internautas também ironizaram a performance vocal, fazendo comparações com um pen drive. No entanto, é importante ressaltar que este tipo de prática não é incomum em festivais, sendo vista pelos produtores como um recurso a mais, especialmente quando o artista precisa dançar.
No Rock in Rio do ano passado, foi a vez de Justin Bieber gerar polêmica ao multiplicar sua voz no refrão de “Sorry”, o que levantou questionamentos sobre a autenticidade de sua apresentação. Assim como ocorreu com Kim Petras, o uso de playback ou base gravada pode ser uma forma de garantir uma performance mais coreografada e dinâmica, especialmente em grandes festivais.
Apesar de toda a discussão gerada, é importante ressaltar que a prática do playback não deve diminuir o talento dos artistas. Mesmo com o uso de recursos adicionais, eles são responsáveis por transmitir energia, emoção e entretenimento para o público presente no evento. Além disso, o uso de bases gravadas não é uma novidade na indústria da música, sendo que muitos artistas fazem uso delas durante suas turnês.
Portanto, é necessário compreender que o uso de playback ou base gravada durante os shows é uma escolha artística, que pode trazer benefícios em termos de performance e produção visual. No entanto, é importante que os artistas sejam transparentes sobre o uso desses recursos, estabelecendo uma comunicação clara com seu público e evitando decepções ou polêmicas desnecessárias.
O caso de Kim Petras durante sua apresentação no The Town mostra que a discussão em torno do uso de playback ou base gravada ainda é um tema relevante na indústria da música. Enquanto alguns apreciam a performance mais elaborada, outros preferem uma experiência mais autêntica e genuína. No fim das contas, cabe ao público decidir o que valoriza em uma apresentação e apoiar os artistas de acordo com suas próprias preferências.