POLÊMICA! Cibele Moura Condena Comentário Machista de Senador e Defende Presença Feminina na Política Brasileira

A recente manifestação da deputada estadual Cibele Moura nas redes sociais reacendeu o debate sobre a persistência do machismo e da violência política de gênero no Brasil. Na última quinta-feira, Moura expressou sua profunda indignação diante da declaração infeliz do senador Plinio Valério, cujas palavras contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foram vistas como um grave ato de misoginia. Durante um evento, o senador proferiu a alarmante frase: “Imagina você ouvir uma mulher falando por muito tempo e não ter vontade de enforcá-la”, gerando ampla repercussão negativa.

Cibele Moura, conhecida por sua atuação ativa na defesa dos direitos das mulheres, ressaltou que tal discurso apenas evidencia o quanto ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que mulheres possam atuar na esfera política sem serem vítimas de violência ou discriminação. A deputada reforçou a necessidade de resistir e ocupar espaços de poder, enviando uma mensagem direta não apenas ao senador, mas a todos que tentam silenciar a voz feminina na política: “As mulheres vão ocupar cargos de poder. Para que nenhuma mulher seja calada, silenciada e muito menos enforcada”, afirmou ela.

Em seu pronunciamento, Moura destacou a urgência de um maior comprometimento das instituições em combater o machismo estrutural e criar mecanismos eficientes de proteção às mulheres que se dedicam à vida pública. Ela reafirmou que a normalização de atitudes misóginas não pode ser aceita, defendendo que as mulheres têm o direito incontestável de falar, liderar e participar ativamente das decisões que moldam o futuro do país, sem serem alvos de ataques ou intimidações.

Cibele Moura, cuja trajetória política é marcada pela defesa dos direitos das mulheres, reiterou que continuará sua luta por um Brasil mais justo e igualitário. A deputada salienta que é imprescindível que a sociedade se mobilize para erradicar o machismo e assegurar que todas as vozes, independentemente de gênero, possam ser ouvidas e respeitadas na política nacional.

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