A Justiça estadual decretou a prisão preventiva do sargento Evandro Lopes dos Santos e do cabo Vitor Ribeiro, a pedido do Ministério Público. Os PMs trabalhavam como auxiliares da seção de motomecanização do CPI-6 e atuavam na elaboração de documentos referentes à necessidade de serviços de manutenção das viaturas.
A promotora Mariana Padulla de Souza argumentou que os suspeitos poderiam destruir provas dos crimes cometidos, o que levou à decisão de prisão preventiva. Além disso, foi determinada a busca e apreensão nas residências dos envolvidos, com o objetivo de analisar celulares e computadores que possam fornecer mais detalhes sobre o esquema criminoso.
O juiz Luiz Alberto Moro Cavalcante destacou que há indícios da prática de crimes como peculato, falsificação e violações à Lei de Licitações, com suspeita de organização criminosa. Ele ressaltou a gravidade da situação, mencionando que os policiais militares, ao desviarem da missão de combater a criminalidade, comprometem a ordem pública e a disciplina.
Até o momento, a defesa dos PMs não foi contatada para comentar o caso. A investigação segue em andamento, e os donos das oficinas também estão sendo alvo das autoridades. A prisão dos policiais foi considerada necessária para garantir a ordem e a produção de provas, visto que a conduta ilegal compromete a credibilidade das forças de segurança.









