Para maximizar o realismo da experiência, a simulação utilizou armamentos de airsoft, além de dispositivos que reproduziam explosões e tiros, o que gerou um ambiente de pânico e urgência. Participaram do exercício estudantes, professores e servidores, que simularam a evacuação e o isolamento de áreas, enquanto os policiais aplicavam técnicas de contenção e neutralização do potencial agressor.
A major Noêmi Firmo, comandante do Bepesc, enfatizou a importância de tais treinamentos, afirmando que “somos responsáveis pela segurança de milhares de crianças e jovens, e é crucial que nossos policiais estejam preparados para agir em cenários que representem uma ameaça aos estudantes”. O treinamento não apenas revisita os protocolos de segurança, mas também busca garantir que a resposta da polícia seja ágil e eficiente quando a vida de pessoas está em risco.
Esse tipo de atividade vem no contexto da crescente preocupação com a segurança em escolas, especialmente diante dos recentes ataques em várias partes do país. As autoridades estão intensificando esforços para reforçar a prevenção e o preparo das forças de segurança, reconhecendo que a colaboração com a comunidade escolar é vital para a criação de um ambiente seguro.
A PMAL aponta que iniciativas como essa fazem parte de uma política mais holística de proteção, que abrange não só a capacitação de efetivos, mas também a inclusão da comunidade nas atividades de segurança. O foco é reduzir os danos e potencializar a eficácia das respostas em situações de emergência real, priorizando sempre a proteção da vida.