PM preso por assassinato envia mensagem antes da execução de delator do PCC em Guarulhos, diz investigação da Corregedoria.



Policial militar é preso sob suspeita de envolvimento na execução de Vinícius Gritzbach

Um tenente da Polícia Militar de São Paulo, identificado como Fernando Genauro da Silva, foi preso por ser suspeito de dirigir o carro que levava os executores do empresário Vinícius Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos. Gritzbach foi fuzilado com 10 tiros de fuzil em novembro do ano passado, após ter sido “condenado à morte” pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Durante o assassinato, um civil e quatro policiais militares faziam a escolta de Gritzbach, que retornava de uma viagem a Maceió. Os policiais foram presos na semana passada por realizarem uma escolta irregular, mas não havia indícios de participação no homicídio. No entanto, uma fonte próxima à investigação revelou que o tenente Genauro teria enviado uma mensagem a um dos seguranças da vítima momentos antes do crime, questionando se eles já haviam chegado.

Após a prisão do tenente, o segurança compareceu ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para prestar depoimento, alegando ter percebido o envolvimento do PM no crime somente após a detenção. Além disso, um dos policiais que fazia a escolta levantou suspeitas ao deixar seu celular fora da área do aeroporto, possivelmente para evitar que antenas telefônicas captassem seu sinal.

Outros dois cabos da Polícia Militar foram presos como os atiradores de Gritzbach, e todos os envolvidos serão submetidos à coleta de material genético para verificar sua presença no local do crime e no veículo utilizado na fuga. No total, 17 PMs foram presos, sendo 14 por suspeita de envolvimento na escolta irregular e três por seu suposto envolvimento no assassinato do empresário.

A viagem de Gritzbach a Alagoas, onde ele teria pedido ao segurança para buscar um kit de joias avaliado em mais de R$ 1 milhão, também está sendo investigada, já que as joias seriam parte do pagamento de uma dívida de R$ 2 milhões. Com esses desdobramentos, o caso continua sendo acompanhado de perto pelas autoridades competentes em busca de mais informações e esclarecimentos.

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