As imagens captadas por um celular revelam a atitude violenta do soldado Luan Felipe Alves Pereira, que justificou sua conduta alegando apenas querer “levantar do chão” a vítima. No entanto, a Corregedoria da Polícia Militar não se convenceu com essa explicação e decretou a prisão preventiva do acusado, que permanece detido no presídio militar Romão Gomes.
O caso ganhou destaque não só pela brutalidade do vídeo, mas também pela omissão dos policiais envolvidos na ocorrência. Os PMs, que estavam equipados com câmeras corporais, mentiram ao registrar a abordagem, omitindo o fato de um homem ter sido jogado da ponte. Essa conduta levantou suspeitas e gerou críticas, levando à instauração de um inquérito interno pela corporação.
A prisão de Luan Felipe foi mantida após uma audiência de custódia no Tribunal de Justiça Militar, onde o juiz Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa destacou “fortes indícios” de lesão corporal dolosa no crime cometido pelo policial. Enquanto isso, a defesa do acusado argumenta que a prisão foi injusta e tomada com base em um “pré-julgamento”.
Diante de tamanha repercussão e indignação social, o caso segue sob investigação, e a população aguarda por justiça e transparência na apuração dos fatos. A conduta dos agentes de segurança pública é colocada em xeque, levantando questões sobre a atuação policial e a proteção dos direitos individuais dos cidadãos. A sociedade clama por respostas e espera por punição para os responsáveis por esse ato de violência inaceitável.
