PM do Rio de Janeiro vira alvo de inquérito após selfie com Oruam: policial é processado por ligação com rapper.



O sargento Clayton Batinga, ex-secretário especial do Centro Integrado de Segurança Pública de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, está sendo alvo de um inquérito da corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A investigação foi aberta após uma selfie do policial com Oruam, filho do traficante Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, viralizar nas redes sociais.

Batinga ganhou destaque por posar ao lado do rapper, fardado, despertando críticas e polêmica. Após ser cedido à Prefeitura de Belford Roxo na gestão do ex-prefeito Waguinho, o policial acabou sendo exonerado em junho de 2024. No ano passado, concorreu a vereador pelo PDT com o apoio de Waguinho, mas se tornou suplente com 942 votos.

O sargento também foi vítima de um atentado a tiros em julho, quando já era pré-candidato a vereador. O carro do militar foi cercado por homens armados no bairro Areia Branca, em Belford Roxo. Em 2020, Batinga tentou a sorte na mesma disputa pelo antigo PSL, partido que se fundiu com o DEM para formar o União Brasil.

A situação de Batinga chamou a atenção da cúpula da Polícia Militar, levando o comandante-geral Marcelo Menezes de Nogueira a determinar a instauração de um processo administrativo. Em entrevista, Nogueira afirmou que a associação do policial com um rapper que exalta ser filho de traficante não é recomendável, considerando a conduta inadequada para um agente de segurança pública.

Por sua vez, Oruam criticou a abertura do inquérito em suas redes sociais, alegando que o PM apenas o abordou pedindo um vídeo para sua filha. A polêmica envolvendo Batinga e Oruam continua em pauta, dividindo opiniões e gerando debates sobre conduta e representatividade dentro da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

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