Plenário deve votar PEC que proíbe decisões monocráticas do STF e prioriza projetos econômicos



Após uma reunião decisiva com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o líder do Podemos, senador Oriovisto Guimarães (PR), declarou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 8/2021, de sua autoria, que visa proibir decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendam a validade de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara e do Congresso Nacional, deverá ser votada em plenário ainda no mês de novembro. A PEC, que também estabelece um prazo de seis meses, prorrogável por mais quatro, para a concessão de um pedido de vista por um ministro, promete ser um tema de grande relevância política.

Segundo Oriovisto Guimarães, não haverá um calendário especial para a votação da PEC, uma vez que ela será submetida a dois turnos com sessões de discussão entre eles. O senador Esperidião Amin (PP-SC) assume o papel de relator do texto, e espera-se que contribua para o aprofundamento das análises e debates em torno da proposta.

Enquanto isso, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a prioridade no momento serão os projetos da equipe econômica, voltados para o aumento da arrecadação. Um exemplo mencionado por Rodrigues é a taxação dos fundos em paraísos fiscais, uma medida que visa combater a evasão de recursos e garantir uma maior capacidade de investimento no país.

Além disso, Randolfe Rodrigues também ressaltou a importância da votação da reforma tributária (PEC 45/2019), que tem sido amplamente discutida e debatida no âmbito do Congresso Nacional. Essa reforma tem como objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro, tornando-o mais justo e eficiente.

Diante dessas declarações, percebe-se que o Congresso Nacional está engajado em projetos de grande repercussão e impacto para a sociedade. A PEC 8/2021, de autoria do senador Oriovisto Guimarães, promete gerar debates acalorados, uma vez que trata da atuação e poderes do Supremo Tribunal Federal. Já as propostas econômicas apresentadas pelo governo têm como objetivo fortalecer a arrecadação e promover uma distribuição mais equitativa dos recursos, enquanto a reforma tributária busca simplificar um sistema complexo e ultrapassado.

É fundamental acompanhar de perto esses desdobramentos e se atentar ao posicionamento dos diversos atores políticos envolvidos, uma vez que as decisões tomadas impactarão diretamente o país como um todo. Fica certo que os próximos meses serão marcados por debates intensos e decisões importantes nas esferas legislativa e política.

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