Prevendo a instalação de 40 ecoportos ao longo dos cursos d’água da cidade, o plano demanda um investimento de R$ 8,5 bilhões. A implementação desse projeto tem como objetivo principal melhorar a mobilidade urbana, proporcionando meios de transporte alternativos e mais sustentáveis para a população.
A estimativa é de que 71 barcos de passageiros circulem pelas hidrovias, possibilitando o embarque e desembarque nas proximidades de estações de trem e metrô. A integração dos ecoportos com o sistema de transporte público existente na cidade promete facilitar o deslocamento de moradores e turistas.
No entanto, os desafios são significativos. A profundidade dos rios Pinheiros e Tietê é um dos principais obstáculos a serem superados. Estima-se que serão necessários R$ 1,4 bilhões apenas para a dragagem desses cursos d’água, visando viabilizar a circulação de embarcações de carga e passageiros.
Além disso, o projeto contempla a construção de barragens para evitar a contaminação dos rios por resíduos sólidos e sedimentos. A intenção é garantir a preservação ambiental e a segurança dos usuários das hidrovias.
A consulta pública sobre o plano hidroviário de São Paulo foi prorrogada até 22 de dezembro, possibilitando que a população envie sugestões e contribuições para a construção desse projeto. Com a participação ativa dos cidadãos, a expectativa é que a capital paulista possa, finalmente, resgatar a vida de seus rios e represas, transformando-os em espaços mais agradáveis e úteis para todos.