Somalilândia e Puntlândia são áreas que declararam sua independência da Somália, mas ainda não receberam reconhecimento internacional. Por outro lado, Marrocos busca resolver disputas territoriais, como a questão do Saara Ocidental, e também tem interesse em obter apoio político dos Estados Unidos. Todas as regiões em questão têm população majoritariamente sunita, o que pode influenciar as relações e o contexto político da região.
Segundo a reportagem, a intenção do governo dos EUA não é anexar Gaza, mas sim reconstruir o enclave e transferir sua população para outros locais. O presidente Donald Trump destacou seu apoio a essa realocação durante uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Essa proposta prevê a transferência de quase 2 milhões de palestinos para outros países, como Egito ou Jordânia, como parte de um plano para transformar Gaza na “Riviera do Oriente Médio”.
No entanto, a ideia de realocar os palestinos tem encontrado resistência por parte de países árabes e da comunidade internacional. Diversas nações, incluindo Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar, rejeitaram a proposta, argumentando que isso prejudicaria os esforços para a criação de um Estado palestino. A Liga Árabe também emitiu uma declaração conjunta contra qualquer plano de realocação dos palestinos de Gaza e da Cisjordânia.
Diante dessa polêmica proposta, o mundo árabe se mantém unido em defesa dos direitos dos palestinos e da busca por uma solução justa e pacífica para o conflito na região. A questão da realocação dos moradores de Gaza permanece como um tema sensível e complexo, que envolve interesses políticos, sociais e humanitários que precisam ser cuidadosamente considerados pelos governos envolvidos.