De acordo com a PF, os integrantes do grupo militar “kids pretos” planejavam envenenar Lula durante uma de suas idas ao hospital. Por isso, a preocupação com a segurança do ex-presidente foi redobrada, levando em consideração a vulnerabilidade de saúde e as frequentes visitas a hospitais.
O plano dos suspeitos envolvia o uso de químicos para causar um colapso orgânico em Lula, o que tornou necessário um esquema de segurança eficiente no hospital. O quarto onde o ex-presidente está internado, na UTI humanizada, foi escolhido por oferecer espaço, acesso e proteção adequados para a equipe de segurança e facilitar o trabalho dos seguranças da Presidência.
Mesmo após deixar a UTI, Lula permanecerá internado no mesmo quarto, conforme explicação de um dos profissionais responsáveis pela internação durante uma coletiva de imprensa. A escolha do Hospital Sírio Libanês, conhecido por sua excelência médica e protocolos de segurança para autoridades, foi considerada um alívio para a equipe de segurança do ex-presidente.
A unidade de saúde é reconhecida como uma das mais preparadas da América Latina para cuidar de autoridades, não apenas pela qualidade dos serviços médicos, mas também pela garantia de inviolabilidade. A atuação da equipe de segurança foi fundamental para garantir a integridade e a vida de Luiz Inácio Lula da Silva durante sua internação no Hospital Sírio Libanês.