Os disparos perfuraram a placa e o tecido da mochila, atingindo o policial penal, que foi encontrado por um colega e imediatamente socorrido. Levado para o Hospital Municipal de Parelheiros, o agente passou por cirurgia e está internado, mas sua vida não corre perigo, segundo informações do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (Sifuspesp).
O agente penitenciário baleado trabalha na Penitenciária de Parelheiros, onde recentemente foi interceptado um manuscrito atribuído ao Primeiro Comando da Capital (PCC), indicando possíveis ataques a carcereiros. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) classificou o crime como uma tentativa de latrocínio, registrando o caso no 101º Distrito Policial, e informando que a moto da vítima foi levada.
Apesar disso, o sindicato alega que o atirador não anunciou assalto antes de efetuar os disparos, o que indica uma possível execução planejada. O ataque ocorreu por volta das 6h em uma estrada de terra, sem testemunhas no local.
Ainda, um suposto salve interceptado na Penitenciária de Parelheiros indicava possíveis represálias do PCC como resposta a situações envolvendo o líder da facção criminosa, Marcola. As autoridades minimizaram o incidente, tratando-o como esporádico e levantando a possibilidade de o manuscrito ter sido produzido por agentes penitenciários.
Com um desfecho impressionante, o caso do agente penitenciário baleado e sua sobrevivência após os tiros chama atenção para a violência contra os agentes de segurança no estado de São Paulo e a atuação de facções criminosas dentro do sistema prisional.
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