Para que o requerimento de urgência fosse válido, eram necessárias 257 assinaturas de deputados federais. O PL conseguiu superar essa meta, obtendo o apoio de 262 parlamentares. Entre os apoiadores, destacam-se os deputados alagoanos Fábio Costa (PP) e Alfredo Gaspar (União Brasil), que assinaram o requerimento em questão.
No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), possui a prerrogativa de decidir se o projeto será levado a votação ou não. Apesar do apoio expressivo demonstrado pelas assinaturas, Motta enfatizou que não pretende colocar em pauta propostas que possam gerar crises institucionais, o que indica que a votação do projeto de anistia não é garantida.
Caso o pedido de urgência seja aceito pela maioria dos deputados em plenário, a matéria deverá ser analisada e votada dentro do prazo de 45 dias. Esse processo envolve debates, discussões e possíveis alterações no texto do projeto, antes que ele seja levado a votação final.
A questão da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos e na tentativa de golpe de Estado se tornou um tema delicado e polêmico dentro do cenário político brasileiro. A decisão sobre a votação do projeto e o desfecho dessa questão terão repercussões significativas no âmbito institucional e na relação entre os diversos atores políticos do país.