O incidente ganhou notoriedade quando informações surgiram revelando que Muniz teria utilizado termos depreciativos em um grupo de WhatsApp da Câmara Municipal. Relatos indicam que o vereador fez comentários que incluíam palavras insultuosas, referindo-se a Michelle Bolsonaro de maneira desrespeitosa. O partido considerou as declarações “inaceitáveis e reprováveis”, destacando a necessidade de afastar comportamentos que não condizem com os valores da legenda.
Além da nota formal, a direção do PL expressou a indignação coletiva provocada pelo conteúdo das mensagens que, segundo a articulação política do partido, não podem ser toleradas. O clima ficou ainda mais tenso após Muniz, que é ligado ao influente político Valdemar Costa Neto, ter negado veementemente a autoria das mensagens. Em uma declaração à imprensa, o vereador afirmou que nunca proferiria tais palavras e que, na verdade, admira Michelle Bolsonaro por suas batalhas e conquistas ao longo da trajetória política.
Esse episódio não apenas desencadeou uma crise interna no partido, mas também levantou questões sobre o tratamento e o respeito às figuras públicas femininas na política. O PL, ao decidir pela expulsão de Muniz, sinalizou a intenção de se distanciar de comportamentos machistas e de ofensas pessoais, elementos que podem manchar a imagem da agremiação e desviar o foco de seus objetivos políticos.
Com a decisão, o partido busca reafirmar seus princípios de respeito e inclusão, ao mesmo tempo que tenta sanar os danos causados pela polêmica. A expulsão de Muniz pode servir como um aviso a outros membros da legenda de que comentários desrespeitosos e ataques pessoais não serão tolerados, independentemente do contexto.