Michelle expressou sua insatisfação com a velocidade da articulação que visa uma aliança com Ciro, reforçando que a aproximação não apenas foi precipitada, mas também desconsiderou as tensões que envolvem a política local, especialmente considerando o passado conturbado entre sua família e o político cearense. Em um momento de forte emoção, a ex-primeira-dama declarou que, embora tivesse orgulho de seus aliados, não poderia apoiar uma aliança com alguém que, segundo ela, atua contra o que ela considera ser o “maior líder da direita” no Brasil.
A resposta à crítica não demorou a chegar. O presidente estadual do PL, André Fernandes, destacou que a decisão de se aproximar de Ciro foi discutida previamente com Jair Bolsonaro, antes de sua prisão, e que contava com a aprovação do comando nacional do partido. Essa posição sugere uma fissura interna no PL, onde diferentes membros estão alinhados em estratégias divergentes.
Ciro Gomes, que recentemente deixou o PDT para se filiar ao PSDB, é visto como um potencial adversário ao atual governador do Ceará, Elmano de Freitas, do PT, que busca a reeleição. A tensão entre os membros do PL e as articulações políticas em andamento refletem um cenário complexo e dinâmico que promete ser um dos pontos centrais na política cearense nos próximos meses.
Além disso, durante o evento, Michelle Bolsonaro foi tratada como uma potencial candidata à presidência, com a presença de figuras de destaque, como o ex-deputado Deltan Dallagnol. A situação evidencia tanto os desafios internos dos partidos quanto as novas movimentações no cenário político brasileiro à medida que as eleições se aproximam.







