Segundo Rosana, seu cachorro estava deitado tranquilamente na calçada quando os pitbulls se aproximaram e começaram a mordê-lo. “A minha ficha não caiu. A essa hora ele já estava deitado no canto da sala, brincando com o pessoal da rua. Não mexia com ninguém, não mordia ninguém. Quando eu levantei e vi a situação do meu cachorro, não acreditei. Ele estava cheio de mordidas e muitas marcas”, descreveu a tutora, visivelmente abalada.
Imagens feitas por testemunhas mostram a brutalidade do ataque. Os pitbulls morderam o cachorro e o arrastaram pela calçada, um momento que gerou aflição entre os presentes. Uma das pessoas que assistiu ao ataque tentou intervir usando água, mas a ação não teve sucesso. O cão, que era parte da família de Rosana há três anos, acabou não resistindo aos ferimentos graves e perdeu a vida no local.
Rosana expressou a dor pela perda de seu animal de estimação: “A gente aguarda justiça pelo meu cachorro. Ele não merecia. Estava deitado, não mexia com ninguém.” A cena chocante e a incapacidade de proteger seu amigo peludo geraram um clamor por ações que evitem novos casos semelhantes.
O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foi chamado para realizar os procedimentos necessários após o incidente. A comunidade está em estado de choque, e muitos pedem medidas preventivas para evitar que episódios de violência como este se repitam. A necessidade de debater a responsabilidade de tutores de animais e a segurança dos cães de rua ganhou destaque em meio à repercussão do caso, refletindo a urgência em garantir a segurança de todos os seres vivos na cidade.