Um estudo realizado pela Universidade Pompeu Fabra de Barcelona destacou que a inclusão de alimentos antioxidantes na dieta pode auxiliar na redução da inflamação crônica, melhorar a saúde cardiovascular, metabólica e ainda promover maior longevidade. Entre os alimentos antioxidantes mais populares estão os mirtilos, as frutas vermelhas e a beterraba.
No entanto, uma descoberta surpreendente foi revelada por pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, em um estudo publicado na revista Nutrients. Segundo a pesquisa, o pistache, proveniente da Pistacia vera, possui capacidade antioxidante superior à maioria dos alimentos tradicionalmente considerados antioxidantes. A pequena árvore nativa das regiões montanhosas da Síria, Turquia, Irã e oeste do Afeganistão tem se mostrado como uma excelente fonte desses compostos.
A nutricionista Anabella Famiglietti ressalta que, em comparação com outras nozes, o pistache se destaca pelo seu perfil nutricional mais saudável. Além de possuir baixo teor de gordura total, é rico em proteínas vegetais, fibras alimentares e diversos minerais, em especial potássio, além de ser uma excelente fonte de vitaminas C e E. Estudos científicos têm apontado que o consumo diário de 42,5 gramas da maioria das nozes, incluindo o pistache, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.
Portanto, considerando a importância de uma alimentação rica em antioxidantes, é válido incluir o pistache na dieta como uma forma de promover a saúde e prevenir doenças. A descoberta dessa capacidade antioxidante exemplar do pistache reforça a importância de continuar pesquisando e explorando novas fontes de nutrientes benéficos para o organismo.