Quatro dias após a prisão, o advogado José Luís Oliveira Lima assumiu a defesa do general Braga Netto e em entrevista ao Estadão, ele alegou que seu cliente não cometeu nenhum crime e descartou a possibilidade de um acordo de delação. A PGR já havia se posicionado a favor da prisão preventiva, alegando que a medida era necessária para evitar interferências nas investigações sobre o suposto plano golpista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi relatado que o general Braga Netto tentou influenciar sua delação. Diante disso, a Polícia Federal solicitou a prisão do militar, alegando que sua liberdade representaria um risco à ordem pública, pois teria condições de cometer atos que poderiam interferir na investigação em curso.
Diante desse cenário, a PGR mantém sua posição contrária à revogação da prisão preventiva de Braga Netto, argumentando que a medida é necessária para garantir a segurança do processo investigativo e evitar possíveis interferências. Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal analisar os argumentos apresentados pelas partes e tomar uma decisão quanto ao pedido da defesa do general.