Atualmente, a deputada se encontra na Europa. Em entrevista à Rádio Auriverde, Zambelli afirmou que a viagem é motivada por questões de saúde, embora também tenha alegado estar enfrentando uma “perseguição judicial”. O advogado da deputada, Daniel Bialski, confirmou que ele não está mais à frente de sua defesa, citando “motivos pessoais” para essa decisão. A parlamentar saiu do país antes que todos os recursos contra sua condenação fossem analisados, o que poderia resultar em sua prisão e, consequentemente, na perda de seu mandato.
A condenação de Zambelli está relacionada a ações ilícitas envolvendo invasões ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em colaboração com o hacker Walter Delgatti. Juntos, eles estariam envolvidos na inserção de documentos falsificados, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes. No início do ano, Zambelli teve seu passaporte apreendido, no entanto, a Corte restabeleceu o documento posteriormente, permitindo que a deputada deixasse o Brasil.
A situação de Carla Zambelli levanta questões importantes sobre a atuação de parlamentares e a responsabilidade legal que os mesmos têm em relação a atos de corrupção e crime organizado. O desdobramento dessa história poderá ter impactos diretos no cenário político do país, principalmente considerando a notoriedade e os desdobramentos legais que envolvem sua figura pública. À medida que o processo avança, a atenção de especialistas e do público em geral se volta para o STF, que deverá decidir sobre o pedido de prisão e as implicações legais que podem afetar não apenas Zambelli, mas toda a dinâmica política atual.
