Um dos primeiros a se pronunciar foi o casal formado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo deputado Lindbergh Farias. Lindbergh gravou um vídeo enfatizando a necessidade de punição para aqueles que tentaram dar o golpe. Gleisi, por sua vez, destacou a importância das provas colhidas pela Polícia Federal, classificando-as como “contundentes” e clamando por justiça para que todos paguem por seus crimes.
A denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi resultado de uma extensa análise da força-tarefa da PGR em um inquérito da Polícia Federal que totalizava 884 páginas e resultou no indiciamento de 40 pessoas. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado para mantê-lo no poder após possível derrota nas eleições de 2022 para Lula.
Esta denúncia gerou intensa repercussão, com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, destacando que, se condenado, Bolsonaro pode enfrentar até 28 anos de prisão. Nas redes sociais, Randolfe enfatizou que, apesar da demora, a justiça não falha. As acusações de golpe, abolição do Estado de Direito e organização criminosa trouxeram à tona debates acalorados sobre a situação política atual do país e as consequências jurídicas para os envolvidos.