De acordo com a PGR, a investigação apontou que integrantes das Forças Especiais, conhecidos como Kids Pretos, teriam tentado pressionar o Comando do Exército e o Alto Comando Militar para aderirem à trama golpista. Entre os envolvidos na suposta tentativa de golpe estaria o general Braga Netto, que teria participado de uma reunião na casa dele para definir estratégias de pressão.
A denúncia da PGR destaca que o grupo dos Kids Pretos agiu para pressionar os militares a agirem em favor da permanência autoritária de Bolsonaro no poder, evitando assim a posse de Lula da Silva no Palácio do Planalto. Segundo o Ministério Público, os integrantes da organização criminosa também teriam colaborado para atacar os oficiais que se opunham à quebra da legalidade, atuando em ambientes virtuais de impacto nos meios castrenses.
Um dos casos mencionados na denúncia é o do general Estevam Teophilo, comandante do batalhão de Kids Pretos, que teria manifestado apoio a Bolsonaro em caso de assinatura de um ato formal contra a ordem constitucional, indicando estar disposto a posicionar o Exército para concretizar o golpe.
O presidente e os demais denunciados terão que responder judicialmente pelas acusações de envolvimento na organização criminosa que teria tentado um golpe de Estado no Brasil. A denúncia da PGR lança luz sobre uma possível crise institucional no país, colocando em xeque a estabilidade política e a democracia.
