O codinome “Juca”, presente nas mensagens trocadas pelos militares golpistas, seria uma influência sobre a “esquerda mais radical”. A PF tem em mira três possíveis suspeitos: o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, o chefe de gabinete Marco Aurélio Ribeiro, conhecido como Marcola, e o ex-ministro José Dirceu.
Segundo agentes da investigação, o nome mais provável para o codinome “Juca” é o de José Dirceu, devido ao seu vínculo mais direto com a militância petista. Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal na sede nacional do Partido Liberal indicava que Lula não assumiria a Presidência da República e não subiria a rampa do Palácio do Planalto.
Isso demostra que os militares golpistas não permitiriam a posse do petista em janeiro de 2023. O inquérito aponta que o general da reserva Walter Braga Netto tinha claras intenções golpistas para subverter o Estado Democrático de Direito.
A investigação da PF segue em curso para desvendar toda a trama por trás do plano golpista e identificar todos os envolvidos. Essa revelação levanta questões sobre a segurança e estabilidade política do país, além de evidenciar a necessidade de ações mais concretas para garantir a democracia e a ordem constitucional. Esse é um caso que chama a atenção e revela os desafios enfrentados pelo Brasil no atual cenário político.