No início deste ano, a PF havia encerrado a investigação sem indiciar ninguém, apesar de ter concluído que o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, foi agredido. No entanto, uma ordem do relator do caso, ministro Dias Toffoli, determinou diligências complementares, levando a uma revisão da posição do órgão.
O novo delegado responsável pelo caso, Thiago Severo de Rezende, discordou da decisão anterior e considerou que as circunstâncias apontam para a veracidade da versão apresentada pelos agressores. Ele também afirmou que as justificativas de Moraes, de que foi hostilizado por motivações políticas, são consistentes e respaldadas por outras provas coletadas durante as investigações.
De acordo com o delegado, os indiciados cometeram calúnia e difamação, sendo que Mantovani também teria praticado injúria. No entanto, o relatório final mencionou apenas o indiciamento por calúnia.
Agora, o caso segue para análise do Ministério Público, que irá decidir se oferece denúncia à Justiça. Enquanto isso, as partes envolvidas terão a oportunidade de apresentar suas defesas e esclarecer os fatos diante das autoridades competentes.