PF indicia três por calúnia contra ministro do STF no episódio do aeroporto de Roma: mudança de posição do órgão surpreende.



A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar três pessoas por calúnia contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o episódio ocorrido no aeroporto de Roma no ano passado. Roberto Mantovani Filho, sua esposa Andréia Munarão e o genro do casal, Alex Zanatta, são os alvos do indiciamento, mesmo negando as acusações de agressão.

No início deste ano, a PF havia encerrado a investigação sem indiciar ninguém, apesar de ter concluído que o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, foi agredido. No entanto, uma ordem do relator do caso, ministro Dias Toffoli, determinou diligências complementares, levando a uma revisão da posição do órgão.

O novo delegado responsável pelo caso, Thiago Severo de Rezende, discordou da decisão anterior e considerou que as circunstâncias apontam para a veracidade da versão apresentada pelos agressores. Ele também afirmou que as justificativas de Moraes, de que foi hostilizado por motivações políticas, são consistentes e respaldadas por outras provas coletadas durante as investigações.

De acordo com o delegado, os indiciados cometeram calúnia e difamação, sendo que Mantovani também teria praticado injúria. No entanto, o relatório final mencionou apenas o indiciamento por calúnia.

Agora, o caso segue para análise do Ministério Público, que irá decidir se oferece denúncia à Justiça. Enquanto isso, as partes envolvidas terão a oportunidade de apresentar suas defesas e esclarecer os fatos diante das autoridades competentes.

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