Petrobras e governo pressionam Ibama por licença para explorar petróleo na Margem Equatorial, evento com Lula destaca importância do projeto.



Em um evento importante que contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do chefe do Planalto, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fez uma defesa enfática da pesquisa e exploração de petróleo na foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A discussão sobre a liberação da licença para o projeto ganhou destaque após a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, uma vez que ele é um apoiador da iniciativa.

A Margem Equatorial, localizada no Norte do país e estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Amapá, tem sido alvo de interesse da Petrobras, que pretende investir US$ 3,1 bilhões para explorar petróleo e gás na região. No entanto, a implementação do projeto depende da autorização do Ibama, órgão responsável por emitir o licenciamento ambiental. Após a negação da licença em maio de 2023 por “inconsistências técnicas”, Lula criticou o órgão por demorar na análise do projeto, defendendo o início dos estudos sobre o tema.

Em um pronunciamento junto ao presidente Lula, Chambriard reafirmou o compromisso da Petrobras em aumentar a produção em função do pré-sal até 2030. No entanto, destacou a urgência da reposição das reservas após esse período, ressaltando a importância da pesquisa do potencial da Margem Equatorial. Ela garantiu que a empresa possui estrutura para realizar as operações de forma segura e afirmou que, caso a licença seja concedida, a Petrobras terá o melhor aparato de resposta a emergências no Amapá.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também endossou o projeto, argumentando que a descoberta de petróleo na região pode trazer desenvolvimento para as regiões Norte e Nordeste. Ele ressaltou a importância de não deixar mais de R$ 350 bilhões em investimentos parados e instou o Ibama a conceder a licença, uma vez que a Petrobras já entregou os estudos complementares necessários. A expectativa é de que, com a autorização, a empresa possa avançar nas atividades e contribuir para o progresso econômico do país.

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