Prevista para iniciar suas operações em 2026, a fábrica está projetada para processar aproximadamente 950 mil toneladas de matérias-primas provenientes de fontes vegetais e resíduos de gordura animal anualmente. A escolha de Cubatão como local para a planta se deve à infraestrutura existente e à proximidade com áreas produtivas, o que deve facilitar a logística de insumos e distribuição do produto final.
Para estruturar o projeto, a Petrobras definiu cinco pacotes de contratos que serão objeto de licitação, garantindo assim que a execução da obra ocorra de forma organizada e eficiente. Um dos primeiros passos já foi dado, com o início das obras de um módulo de pré-tratamento do combustível, que terá como função a remoção de impurezas, tornando o produto final mais puro e adequado aos padrões de sustentabilidade.
A expectativa da empresa é que a assinatura dos contratos necessários para o levantamento da planta seja realizada na segunda metade de 2026, culminando em um marco importante para a indústria de biocombustíveis no Brasil. Com esse movimento, a Petrobras se coloca na vanguarda do desenvolvimento de energias alternativas, contribuindo não só para a segurança energética do país, mas também para a redução das emissões de gases de efeito estufa, uma preocupação crescente entre todos os setores da sociedade.
Essa iniciativa é um reflexo das mudanças no mercado global, onde a busca por fontes renováveis e soluções menos poluentes têm ganhado cada vez mais espaço. Assim, a fábrica de diesel a partir de óleo vegetal promete não apenas atender à demanda interna, mas também posicionar o Brasil como um player relevante no mercado de biocombustíveis da América Latina.