O ponto de partida para essa revelação foi uma rotina de trabalho em uma pedreira local, onde um funcionário notou marcas incomuns no solo. Intrigados, os cientistas foram convocados e, ao realizar uma análise mais detalhada, descobriram cinco extensas trilhas de pegadas que pertencem a diferentes espécies de dinossauros. De acordo com os especialistas, quatro das trilhas são atribuídas a um dinossauro herbívoro de longo pescoço, possivelmente um cetiossauro, enquanto a quinta provavelmente corresponde a um carnívoro de nove metros conhecido como megalossauro, caracterizado por seus pés distintivos de três dedos com garras.
Este local tem o potencial de se tornar um dos maiores sítios de rastros de dinossauros globalmente, dada a raridade de achados tão amplos e numerosos. Para dar suporte a essa pesquisa, cerca de 100 colaboradores se uniram para mapear o terreno e coletar dados ao longo de uma semana inteira. Eles realizaram um vasto trabalho fotográfico, produzindo aproximadamente 20.000 imagens das impressões, além de desenvolver modelos 3D detalhados do local com o auxílio de drones.
Essas pegadas não apenas fornecem informações sobre a morfologia dos dinossauros que habitaram a Terra há milênios, mas também ajudam a elucidar aspectos como seus hábitos, peso e velocidade de locomoção. A preservação impressionante dessas marcas é ainda objeto de estudo; acredita-se que sedimentos de tempestades possam ter contribuído para a conservação das pegadas, impedindo sua erosão.
Essa descoberta traz uma nova luz sobre a história do nosso planeta, revelando a dinâmica de vida de criaturas que dominaram a Terra durante a era dos dinossauros. É uma janela para o passado que nos permite imaginar como esses gigantes interagiam com o ambiente ao seu redor.
