Pesquisa revela que mais da metade dos franceses não quer reeleição de Macron e desaprova seu governo em meio à crise política

Uma recente pesquisa revelou que a insatisfação dos franceses em relação ao presidente Emmanuel Macron atingiu níveis alarmantes. De acordo com os dados, 74% da população desaprova suas ações, e mais da metade dos entrevistados (52%) acredita que nenhum presidente deve ter o direito de buscar um segundo mandato. Esta forte reprovação reflete a crescente preocupação com a instabilidade política que o país enfrenta.

A pesquisa, realizada entre os dias 11 e 12 de dezembro com 1.005 pessoas, destacou que a desconfiança em relação ao governo de Macron é especialmente acentuada entre os partidários de opositores políticos. Entre os apoiadores da direita, 94% manifestaram seu descontentamento, enquanto 86% dos eleitores da esquerda compartilham dessa visão negativa. Em contraste, apenas 24% dos entrevistados expressaram apoio ao presidente, indicando um descompasso alarmante entre o governo e a opinião pública.

Com a crise política se aprofundando, muitos franceses clamam por reformas significativas. Aproximadamente 56% dos entrevistados afirmaram que uma transição para a Sexta República é essencial para restaurar a credibilidade e a eficácia governamental. Sem dúvida, este anseio por mudanças representa um momento crítico na história da política francesa, onde a confiança nas instituições é fundamental para a coesão social.

Além disso, o levantamento revelou que os ex-primeiros-ministros Michel Barnier e Édouard Philippe estão entre os candidatos mais favoráveis às expectativas dos eleitores. Philippe, em particular, lidera nas preferências com 36% dos votos, seguido de Marine Le Pen e Jordan Bardella, ambos do partido Reagrupamento Nacional, que têm apoio de 35%. Barnier e o ex-primeiro-ministro Gabriel Attal também são mencionados como opções viáveis por partes significativas da população.

Este cenário demonstra uma clara insatisfação com a liderança atual, que pode ter implicações profundas no futuro político da França, ao passo que os cidadãos buscam novos líderes capazes de atender às suas crescentes demandas por estabilidade e reformas.

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