Apesar do preocupante número de pessoas que suspeitam de Trump, apenas 15% dos entrevistados expressaram estar “muito” ou “razoavelmente” confiantes de que as autoridades farão uma investigação completa sobre as pessoas ligadas ao caso Epstein. Por outro lado, uma expressiva maioria de 67% se mostrou cética quanto à possibilidade de que alguma justiça seja feita, indicando um descontentamento generalizado com o sistema judicial e as garantias de que os culpados serão punidos.
Em 2019, Epstein foi preso sob acusações de tráfico de menores para exploração sexual, um crime que pode resultar em penas severas. Promotores alegaram que ele mantinha relacionamentos com numerosas jovens menores de idade em suas propriedades em Nova York e na Flórida, pagando para que algumas delas atuassem como recrutadoras, levando ainda mais meninas para suas atividades ilícitas. O escândalo culminou em sua morte, enquanto aguardava julgamento, oficializada como suicídio, mas marcada por muitas controvérsias e teorias da conspiração.
Ademais, Elon Musk, bilionário sul-africano, sugeriu que documentos relacionados ao caso de Epstein não foram divulgados ao público precisamente porque mencionam Trump. Recentemente, autoridades do FBI e do Departamento de Justiça esclareceram em um memorando que Epstein não possuía uma “lista de clientes” incriminadora e que não havia evidência de que ele chantageou figuras proeminentes.
Esses desdobramentos e percepções do público alimentam um debate contínuo sobre a relação entre figuras de poder e crimes sexuais, revelando uma sociedade atenta e por vezes desconfiada das instituições que deveriam garantir justiça e responsabilidade. O futuro das investigações ainda é incerto, mas a percepção pública reflete uma ansiedade em torno da clareza e honestidade do sistema judicial americano.