Em 2020, 58% das pessoas esperavam que o ano seguinte fosse melhor, um número que subiu para 73% em 2021 devido à expectativa em torno das vacinas contra a Covid-19. No entanto, esse otimismo foi diminuindo ao longo dos anos, com 60% em 2022 e 61% no final de 2023. Agora, o cenário se mostra um pouco mais cauteloso.
Além dos 47% que acreditam em um 2025 melhor, 25% acham que o próximo ano será igual a 2024 e outros 25% preveem que as coisas vão piorar. Apenas 3% dos entrevistados admitiram não saber o que esperar.
A pesquisa, realizada com 2.002 pessoas em 113 municípios brasileiros, revelou ainda que a economia é um fator de preocupação para muitos. Com a alta do dólar e o anúncio de medidas de austeridade pelo governo, o cenário para o próximo ano gera incertezas.
No âmbito econômico, a inflação surge como um fator importante para o pessimismo. 67% dos entrevistados acreditam que os preços irão aumentar em 2025, um aumento significativo em relação aos 51% que pensavam dessa forma no final de 2023. No entanto, a expectativa de inflação caiu de 19% para 9%, com projeções apontando para um índice de 4,9%, acima do limite da meta estabelecida pelo governo.
Diante desses resultados, fica evidente que os brasileiros estão mais cautelosos em relação ao futuro, especialmente no que diz respeito à economia e às perspectivas para o próximo ano.