Os dados ainda apontam uma tendência da população paulistana em se alinhar mais à direita do espectro político. Segundo a pesquisa, 27% dos entrevistados se identificam como pessoas de direita, comparado a 18% que se consideram de esquerda. No meio do espectro político, 21% se declararam centristas e 1% não soube responder à questão.
Para uma análise mais detalhada, a pesquisa também ofereceu opções adicionais como centro-esquerda (11%) e centro-direita (14%). Quando somadas, estas opções ampliam o grupo de direita para 38% da população, enquanto a esquerda alcança 31%. Estes números exibem um panorama mais complexo e nuançado das tendências políticas entre os eleitores paulistanos.
Outra métrica relevante foi a afinidade dos entrevistados com as ideologias de Bolsonaro e do PT. Quando somadas as preferências por faixas mais moderadas, os petistas chegam a representar 44% dos paulistanos, enquanto os bolsonaristas atingem 25%.
Comparando com rodadas anteriores do mesmo levantamento, não se observou variação além da margem de erro, o que sugere estabilidade nas divisões políticas dentro da cidade de São Paulo.
A pesquisa foi conduzida presencialmente com 1.092 eleitores de São Paulo, nas datas de 6 e 7 de setembro. Financiada por um grande veículo de comunicação, o levantamento possui registro na Justiça Eleitoral sob o número SP-03279/2024 e uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Essa fotografia atual das preferências políticas paulistanas é um indicativo relevante das tendências eleitorais e destaca a divisão ideológica da capital paulista, oferecendo insights preciosos para os analistas políticos e candidatos nas próximas eleições. Com a estabilidade apontada pelo levantamento, candidatos e partidos poderão ajustar suas estratégias em consonância com o perfil do eleitorado, buscando não apenas reforçar suas bases, mas também conquistar o eleitor indeciso ou neutro.