Pesquisa AtlasIntel indica avaliação negativa do governo de Lula estagnada, com Bolsonaro em ascensão e cenário eleitoral incerto.



Segundo a pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, a avaliação negativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva apresentou estagnação pela primeira vez desde novembro, mantendo-se em patamares altos, acima da avaliação positiva que ficou em 37,4%. Os dados foram divulgados recentemente pelo portal UOL e revelam que 49,6% dos entrevistados consideram o governo como ruim ou péssimo, uma leve melhora em relação aos 50,8% registrados no mês anterior. Já a avaliação ótima ou boa se manteve estável em 37,4%, e a avaliação regular apresentou um aumento, chegando a 12,5%.

Em relação ao desempenho do presidente, a desaprovação se manteve em 53,6%, enquanto a aprovação apresentou uma leve queda, ficando em 44,9%. Por outro lado, a imagem positiva de Jair Bolsonaro teve um aumento, atingindo 48%, enquanto a imagem negativa caiu para 49%. Em contrapartida, a imagem positiva de Lula registrou uma queda, chegando a 45%, enquanto a imagem negativa permaneceu em 53%. É importante ressaltar que esta é a primeira vez que a imagem negativa de Bolsonaro se equipara à positiva dentro da margem de erro.

A pesquisa também abordou as expectativas para as eleições de 2026, com Bolsonaro inelegível até 2030. De acordo com os resultados, Lula lidera no primeiro turno com 41,7%, seguido por Tarcísio de Freitas com 33,9%. No segundo turno, Lula empata com Tarcísio e Bolsonaro, mas perderia para Pablo Marçal. Por outro lado, o ex-presidente venceria nomes como Ronaldo Caiado, Eduardo Leite e Romeu Zema.

Em relação à situação econômica do país, a maioria dos entrevistados (55%) acredita que ela é ruim. A inflação é uma preocupação para 86,6% dos entrevistados, e a situação do emprego é vista como ruim por 44% deles. Sobre as expectativas econômicas, 45% acreditam em uma melhora no emprego, enquanto 30% esperam uma piora. Já em relação à situação das famílias, 43% esperam uma melhora e 45% uma piora. No geral, 42% acreditam que a situação do país vai melhorar, enquanto 40% temem uma piora nos indicadores econômicos.

Outro ponto destacado na pesquisa foi a percepção dos entrevistados em relação à inflação. A maioria (75%) afirmou que sua renda não acompanha o aumento dos preços, levando a um pessimismo em relação à inflação. Muitos consumidores relataram ter trocado produtos por opções mais baratas (55,8%) e buscado mais promoções (53,9%). A política econômica do governo foi apontada como a principal culpada pelo aumento dos preços, de acordo com 56,9% dos entrevistados.

Esses dados refletem a complexidade do cenário político e econômico atual, com avaliações mistas em relação aos governantes e perspectivas incertas quanto ao futuro do país. A opinião pública se mostra dividida em relação às expectativas de melhora ou piora da situação econômica e da qualidade de vida, sinalizando um ambiente de incerteza e desconfiança em relação às políticas implementadas atualmente.

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