Marcus, que trabalha em uma empresa de produção de patês, utilizou uma vara de pesca forte, devidamente licenciada, para a sua empreitada. A luta para tirar o atum da água durou cerca de três horas, uma experiência que, segundo ele, foi marcada por um misto de emoção e desafios. Ao descrever o momento em que o atum mordeu a isca, Marcus destacou a velocidade com que a linha se desenrolou do carretel do equipamento. “O peixe mordeu a isca e centenas de metros de linha voaram do carretel. Depois de lutar um pouco, ele nadou em direção ao barco e tentou passar por baixo de nós. Tivemos que dirigir com muita força para evitar que a linha se prendesse”, contou o pescador, evidenciando a habilidade necessária para lidar com uma captura de tais proporções.
Após a captura, Marcus se mostrou animado com o resultado, não apenas pela emoção da pescaria, mas também pelo lado financeiro. Ele conseguiu vender a carne do atum para vários restaurantes de culinária japonesa, arrecadando aproximadamente R$ 16,4 mil. Fechou assim um negócio próspero que celebra não apenas a pesca, mas também a boa gastronomia, tendo em vista a popularidade do atum na culinária mundial.
Embora esse tenha sido um recorde pessoal para Rostad, ele mencionou que atuns desse tamanho não são incomuns, o que sugere que a região em que ele pescou é rica em biodiversidade e repleta de oportunidades para os amantes da pesca. Essa experiência não apenas reforça a tradição pesqueira da Noruega, mas também realça a importância da pesca sustentável e responsável, que permite que tais espécies continuem a prosperar nas águas frias do país.