Ranielle Ribeiro, por exemplo, começou a temporada sob intensa pressão, com pedidos de demissão logo no início devido a resultados negativos. No entanto, o presidente do ASA, Rogério Siqueira, optou por manter o treinador e permitir que ele desenvolvesse o time ao longo do campeonato. O resultado foi a eliminação de um dos favoritos e a possibilidade de conquistar o título estadual, mostrando a importância de dar tempo e condições para o trabalho se consolidar.
Já Umberto Louzer, no CRB, também enfrentou momentos complicados, com críticas à sua capacidade de comandar a equipe. No entanto, o presidente Mário Marroquim não cedeu à pressão e apoiou o treinador, que conseguiu dar uma nova cara ao time e obter resultados positivos. A evolução do CRB ao longo da temporada é reflexo do trabalho paciente e dedicado de Louzer, que soube lidar com as adversidades e conquistar a confiança da diretoria e da torcida.
Esses exemplos demonstram que, no futebol, a paciência e a persistência são tão importantes quanto a pressão e as cobranças. O tempo dado aos treinadores permitiu que eles implementassem suas ideias e atingissem os resultados esperados. A decisão dos presidentes de manter seus comandantes foi acertada e mostra que o caminho escolhido foi o mais adequado para alcançar o sucesso no futebol alagoano. A continuidade dos projetos é a chave para o crescimento e a evolução das equipes, provando que a paciência é, de fato, uma virtude no esporte mais popular do mundo.