Conforme relatado pela polícia, o chamado foi recebido por volta das 13h, direcionando a equipe ao Sítio Mato da Umbelina, no bairro Guaribas. No local, a vítima relatou um histórico preocupante de perseguição e agressão por parte da ex-companheira, com quem possui uma difícil convivência desde a separação. O homem disse ainda que chegou a ser atacado com arranhões, ficando com escoriações visíveis no abdômen e no tórax. Episódios anteriores também foram mencionados, incluindo uma situação em que a suspeita tentou agredi-lo com uma faca.
A situação se tornou ainda mais crítica quando, ao chegarem ao endereço da mulher, no bairro Primavera, os policiais foram recebidos com hostilidade. A cena era caótica: a suspeita arremessava objetos e fazia ameaças, declarando que sairia “apenas morta” de sua casa. Em meio a essa tensão, uma fumaça começou a surgir do imóvel, sinalizando que o fogo havia sido ateado.
Os policiais, com o auxílio de moradores, conseguiram controlar inicialmente as chamas utilizando baldes de água, contendo assim a propagação do incêndio até a chegada dos bombeiros. A mulher foi retirada com vida do local e, após receber atendimento médico, foi levada à Central de Polícia.
Além do flagrante por descumprir a medida protetiva, ela foi autuada por lesão corporal e perseguição. No desenrolar dos fatos, a vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito, procedimento essencial para a comprovação das agressões sofridas. O caso ressalta a importância de medidas protetivas e o complexo cenário enfrentado pelas forças de segurança em questões de violência doméstica e saúde mental.
