O documento comprovando essa descoberta foi encaminhado às autoridades do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e à Corregedoria da Polícia Militar pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). De acordo com informações da SSP, os policiais militares já se encontram detidos, enquanto a busca por outros suspeitos que ainda estão foragidos continua em andamento.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também entrou em ação, denunciando 12 pessoas, incluindo policiais civis, empresários e um advogado, por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e outros crimes. Essa denúncia foi decorrente das investigações sobre o assassinato de Gritzbach no dia 8 de novembro do ano passado.
A vítima, que era considerada o delator do PCC, foi brutalmente assassinada a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo. O MPSP solicitou que os acusados paguem pelo menos R$40 milhões como forma de reparação pelos danos causados pelos crimes cometidos, bem como por danos morais coletivos e danos sociais.
Dentre os denunciados, alguns são figuras de destaque, como empresários suspeitos de serem operadores financeiros do PCC, advogados, investigadores e delegados da Polícia Civil. Dos 12 denunciados, apenas o delegado Alberto Pereira e Danielle Bezerra não estão detidos, sendo que o MPSP solicitou a prisão preventiva de ambos como parte do processo.
A tragédia envolvendo Vinícius Gritzbach revela mais uma faceta sombria das conexões entre o crime organizado e autoridades ligadas à segurança pública, ressaltando a importância de uma investigação minuciosa e do devido processo legal para punir os responsáveis e buscar justiça para as vítimas.