A carreta vinha do Ceará com destino ao Espírito Santo, enquanto o ônibus seguia de São Paulo para a Bahia. Além desses dois veículos, um carro e um caminhão também se envolveram na tragédia, que resultou na morte de 41 pessoas, algumas delas carbonizadas.
Peritos realizaram exames no local logo após o acidente e, na última quinta-feira, utilizaram um scanner 3D para fazer um mapeamento tridimensional da cena e simular a dinâmica da colisão. Testemunhas e envolvidos já foram ouvidos pela polícia, que espera utilizar todas essas informações para esclarecer o ocorrido.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Amaury Albuquerque, a polícia civil busca entender exatamente o percurso dos veículos desde a saída do Ceará até o momento do acidente em Teófilo Otoni. A prioridade até o momento tem sido a identificação das vítimas, com 16 corpos identificados e 14 já entregues às famílias.
O perito criminal Felipe Dapieve informou que a coleta de material genético está sendo realizada com os familiares das vítimas não identificadas, a fim de acelerar o processo de identificação por exames de DNA. Ele ressaltou que não é necessário que os familiares se desloquem até Minas Gerais, podendo realizar o procedimento em suas localidades.
A busca por respostas e justiça continua em meio à comoção gerada por essa tragédia, que chocou não só os moradores de Teófilo Otoni, mas também todo o país. O caso segue sob investigação e novas informações serão divulgadas à imprensa à medida que forem sendo obtidas.