Perícia da PF descarta tiro em homem-bomba e conclui morte por traumatismo após ataque ao STF em Brasília.



A Polícia Federal (PF) finalizou a perícia realizada sobre a morte de Francisco Wanderley Luiz, o homem responsável pelo ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo os peritos, a causa da morte foi traumatismo encefálico por explosão.

De acordo com o laudo de 66 páginas obtido pela CNN, foi apontado que o indivíduo teria segurado o artefato explosivo com a mão direita contra a própria cabeça, estando deitado e com a cabeça no chão. O exame necroscópico descartou a possibilidade de ter sido alvejado por disparos de arma de fogo, refutando assim a teoria de que teria sido atingido por policiais.

Os peritos criminais federais consideraram que a natureza jurídica mais provável da morte foi o suicídio, com base na análise dos vestígios encontrados e da psicopatologia esperada. O laudo foi concluído no final da tarde da segunda-feira no Instituto Nacional de Criminalística (INC) e encaminhado à sede da Polícia Federal, responsável por conduzir as investigações através da Divisão Antiterrorismo.

O atentado ao STF aconteceu em 13 de novembro, onde duas bombas foram lançadas. A primeira não explodiu, porém a segunda detonou e espalhou fragmentos de porcas de metal. O homem-bomba acendeu um terceiro artefato e se deitou sobre ele, resultando em sua morte.

Imagens mostram o chapéu utilizado pelo individuo no chão ao lado do corpo. Com base nas análises realizadas pela Polícia Federal, foi possível descartar a hipótese de que ele tenha sido atingido por tiros, reforçando a tese do suicídio como causa da morte.

Portanto, a perícia da PF foi detalhada e concluiu de forma clara a causa do falecimento de Francisco Wanderley Luiz, encerrando mais um capítulo nas investigações acerca do atentado ao STF.

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