Entre os alvos do perdão, James Biden se destacou por sua conexão ao mundo dos negócios, enfrentando acusações relacionadas a tentativas de estabelecer parcerias comerciais que, supostamente, exploravam o sobrenome Biden de maneira indevida. Informações revelam que em 2017, James buscou criar uma joint venture com uma empresa de energia chinesa, o que levantou suspeitas entre críticos e opositores políticos. Além disso, documentos indicam que ele e sua esposa emitiram cheques, considerados pela oposição como pagamentos questionáveis, ao ex-presidente, intensificando os debates acerca da ética em suas transações.
Outro membro da família, Francis Biden, recebeu atenção especial após aparecer em um anúncio para um escritório de advocacia na Flórida, levando a Casa Branca a reafirmar que sua imagem não deveria ser utilizada para promover interesses comerciais, dada a relação familiar. Por sua vez, Valerie Biden Owens, irmã de Joe e uma figura proeminente em suas campanhas eleitorais, foi igualmente perdôada, embora suas atividades não tenham gerado controvérsias significativas.
O caso mais notório, no entanto, foi o de Hunter Biden, cujo perdão incondicional chamou a atenção da mídia e foi alvo de críticas. Hunter enfrentou acusações de porte ilegal de armas e sonegação fiscal, situações que o colocaram sob intensa investigação. O novo presidente, Donald Trump, rapidamente se manifestou contra a decisão de Biden, caracterizando-a como um “erro judiciário” e um exemplo de privilégio que ultrapassa normas éticas.
Esses perdões não só refletem as complexidades das relações familiares na política americana, mas também expõem as divisões partidárias e as questões de ética que permeiam o cenário político contemporâneo. As ações de Biden parecem delinear uma linha de defesa, não apenas em proteção a seus familiares, mas também em resposta às críticas e investigações que visam sua presidência. O futuro dessas histórias ainda se desenrolará, à medida que a política americana continua sua dinâmica imprevisível.