A crítica de Pequim surgiu em resposta a declarações recentes do governo americano, que classificou a China como um desafio estratégico significativo. O porta-voz reiterou que a narrativa de ameaça é prejudicial e apelou para que os Estados Unidos adotem uma visão mais racional e objetiva sobre o desenvolvimento chinês. Jiakun enfatizou que é fundamental para as duas potências trabalharem em colaboração, com o objetivo de concretizar os acordos estabelecidos entre os dois presidentes durante uma cúpula em Busan.
Além disso, a Nova Estratégia de Segurança dos EUA impõe sérias restrições ao investimento americano em tecnologia chinesa, com a proibição de investimentos em empresas de biotecnologia da China. Também foi destinada uma verba de 1 bilhão de dólares para a Iniciativa de Cooperação em Segurança de Taiwan. O documento, recém-publicado pela Casa Branca, contém uma diretriz que exige que a Europa assuma maior responsabilidade por sua própria defesa e aborda outras questões de segurança, como a regulação excessiva e as crises migratórias.
Essa troca de acusações entre as duas potências não é nova e reflete um contexto geopolítico tenso, onde o comércio, a tecnologia e a segurança são áreas de crescente competição. A China, ansiosa para ser reconhecida em seu crescimento e suas conquistas, pede um diálogo mais construtivo, que não prejudique as relações bilaterais. A comunidade internacional observa com atenção, dado que os desdobramentos desse conflito de narrativas podem impactar a dinâmica global nos próximos anos.







