Em uma entrevista à Axios, Kelly Fast, chefe dos defensores planetários da Nasa, tranquilizou a população, afirmando que ainda é cedo para se preocupar, mas ressaltando a importância de estar atento a possíveis desenvolvimentos. O cargo de Kelly sugere que a humanidade possui meios de defesa contra possíveis colisões de asteroides, com centros especializados há anos desenvolvendo estratégias para desviar corpos celestes que representem ameaças.
Diferentes alternativas foram discutidas pelos especialistas em casos de necessidade de desviar um asteroide. A missão DART, da Nasa, testou com sucesso a estratégia de colidir uma espaçonave com o asteroide Dimorphos para alterar sua órbita. Além disso, outras opções como o uso de propulsores de íons na superfície do asteroide, o trator gravitacional e até mesmo uma explosão nuclear são consideradas, essa última sendo vista como último recurso devido ao risco de fragmentação da rocha.
Em caso de falha dessas estratégias, a preparação para o impacto e a evacuação seriam as últimas medidas de defesa previstas. Estima-se que, mesmo em um cenário de colisão, o impacto ocorreria principalmente em áreas desabitadas ou nos oceanos, reduzindo os danos para a população.
Embora seja improvável que um evento catastrófico ocorra, é importante manter uma atenção constante sobre possíveis ameaças vindas do espaço. A história nos mostra que eventos desse tipo já ocorreram no passado, como o meteoro de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013. No entanto, as chances de um asteroide causar uma catástrofe de grande escala são baixas, dado o tamanho e características das rochas espaciais em questão.