Cada unidade do sistema antidrone está projetada para custar no máximo US$ 11.000, equivalente a aproximadamente R$ 60.012,70, para operações diurnas. Para as operações noturnas, que exigem o uso de câmeras infravermelhas, o custo pode subir para US$ 16.000, ou R$ 87.291,20. Os objetivos do projeto incluem a possibilidade de transporte em uma única mochila padrão do Exército, durabilidade em condições adversas, e montagem rápida — em menos de 30 segundos — para intervenção eficiente em campo.
As especificações técnicas destacam que o novo sistema deverá funcionar em uma ampla variedade de temperaturas, operando eficientemente entre -5 °C e +30 °C, com preferência para configurações que suportem condições ainda mais extremas, que variam de -40 °C a +49 °C. Tais características são essenciais para garantir que os soldados possam utilizar o equipamento em qualquer parte do globo e em diferentes cenários de combate.
A preocupação com a segurança dos EUA foi acentuada após recentes ataques de drones ucranianos a alvos estratégicos na Rússia. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, enfatizou que esses incidentes levantam questões sobre a vulnerabilidade dos EUA a ataques semelhantes, reforçando a urgência do desenvolvimento desse sistema antidrone. Além disso, o Pentágono também está em busca de soluções para proteger seus veículos blindados, como os tanques M1 Abrams e os veículos de combate Bradley, das ameaças representadas por pequenos drones.
O surgimento de tecnologias de drones tem transformado o cenário militar global. O Departamento de Defesa reconhece a necessidade premente de modernizar seus sistemas para acompanhar os rápidos avanços nessa área. A criação de uma aeronave interceptadora portátil é um passo significativo nesse sentido, demonstrando o compromisso dos EUA em garantir a segurança de suas forças armadas e a eficácia em operações de combate contemporâneas.
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