Os 31 veículos ACV-30, que serão adquiridos com este financiamento, estão equipados com canhões de 30 mm, oferecendo um aumento considerável no poder de fogo e na capacidade letalidade da frota de fuzileiros navais. Este armamento é fundamental, já que representa a maior arma de fogo direto disponível para a corporação desde o desmantelamento dos tanques M1 Abrams.
Adicionalmente, a empresa Kongsberg Defence & Aerospace, que é norueguesa, recebeu um contrato no valor de US$ 117,9 milhões para fornecer 101 torres remotas de canhão de médio calibre, que serão integradas aos novos veículos. Esse sistema de armamento é visto como crucial para aprimorar a habilidade de combate e a proteção das tropas em operações diversificadas.
Os ACV-30 estão atualmente na fase de testes de desenvolvimento, com a previsão de que os testes operacionais comecem no segundo trimestre do ano fiscal de 2025. A data para a produção inicial está projetada para o final do mesmo ano fiscal, possibilitando que a unidade alcance sua capacidade operacional inicial em meados de 2026.
A necessidade de modernizar e expandir a frota é evidente, especialmente considerando a importância estratégica da presença militar dos EUA no Indo-Pacífico. Os veículos anfíbios são projetados para operar em uma variedade de ambientes, o que os torna essenciais em cenários de conflitos potenciais entre ilhas, uma realidade que a região enfrenta cada vez mais.
Este foco em modernização não é apenas uma questão de atualização de equipamentos, mas parte de uma estratégia mais ampla para dissuadir agressões e responder a possíveis contingências. O envio de variantes do ACV-P para o 4º Regimento de Fuzileiros Navais, baseado em Okinawa, exemplifica essa estratégia em ação, garantindo que os Estados Unidos mantenham uma presença militar robusta e capaz na região.