O Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pelo promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, apresenta acusações graves. Com qualificadoras de motivo torpe e recursos que dificultaram a defesa das vítimas, o promotor espera que a justiça prevaleça, destacando a periculosidade do réu. “Nossa expectativa é por mais uma condenação. Esse cidadão precisa enfrentar as consequências dos seus atos. Ele não apenas devastou vidas, mas também semeou medo em toda a sociedade alagoana”, declarou Vilas Boas.
Albino dos Santos Lima, em suas justificativas recorrentes, alega que as vítimas estavam ligadas à criminalidade. Contudo, investigações revelaram que nem Tâmara, nem os sobreviventes tinham qualquer conexão com tráfico ou prostituição, argumentos que o acusado frequentemente utiliza como álibi.
Este não é o primeiro encontro de Lima com o tribunal. Em setembro de 2025, foi condenado a 14 anos e sete meses por tentativa de homicídio contra Alan Vítor dos Santos Soares. Sua lista de condenações inclui 24 anos e seis meses pelo homicídio da mulher trans Louise Gbyson Vieira de Melo, além de 37 anos por crimes contra o barbeiro Emerson Wagner da Silva e outro indivíduo.
A cidade de Maceió e o estado de Alagoas aguardam ansiosamente pelo desenrolar deste caso, que tem causado alvoroço e preocupação na região. A presença de Lima entre os réus reitera a gravidade das suas ações e a necessidade de respostas judiciais firmes.