Pedro Briones, líder político equatoriano, é assassinado por tiros em trágico episódio de violência.



Nesta segunda-feira (14), o Equador registrou mais uma triste notícia: o assassinato de Pedro Briones, líder local do movimento político fundado pelo ex-presidente Rafael Correa. O crime ocorreu na província de Esmeraldas, às vésperas das eleições no país.

Pedro Briones era membro do partido da candidata à Presidência da República, Luisa González, que expressou sua tristeza nas redes sociais e enfatizou que o país vive sua “época mais sangrenta”. González não poupou críticas ao atual governo, liderado pelo presidente Guillermo Lasso. Segundo ela, o Equador está abandonado e o Estado está nas mãos de máfias.

Esse não é o primeiro caso de assassinato de um político no país. Há apenas cinco dias, o candidato à presidência Fernando Villavicencio também foi morto a tiros. O político do Movimento Construye foi atacado enquanto se despedia de seus apoiadores após um ato de campanha em Quito. O ataque deixou nove pessoas feridas, incluindo um candidato a deputado e três seguranças de Villavicencio.

A violência no Equador tem preocupado a população e colocado em evidência a onda de criminalidade no país. O presidente Guillermo Lasso atribui essa violência às quadrilhas ligadas ao narcotráfico. Diante desse cenário, os candidatos às eleições têm prometido uma resposta dura contra o crime, buscando soluções para reduzir os índices de criminalidade e restabelecer a segurança no país.

No entanto, o clima de tensão persiste, e o FBI (Departamento de Investigação dos Estados Unidos) está auxiliando as autoridades equatorianas na investigação dos assassinatos, a fim de esclarecer os casos e levar os responsáveis à justiça.

Os equatorianos estão cada vez mais preocupados com a escalada da violência, que afeta não apenas as cidades, mas também os presídios do país. Diante desse contexto, a escolha do próximo presidente do Equador, que ocorrerá no dia 20 de agosto, se torna ainda mais crucial para o enfrentamento desse problema e para garantir a segurança e a paz no país.

Enquanto isso, a população equatoriana lamenta mais uma perda irreparável e espera por medidas efetivas que possam trazer um fim a essa onda de violência que assola o país.

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