Após a denúncia infundada, o pedreiro foi submetido ao chamado “tribunal do crime” em Jundiaí, onde foi condenado à morte. No entanto, o homem conseguiu fugir do local, correndo até a região central e embarcando em um ônibus intermunicipal. Desesperado, ele buscou ajuda na delegacia de Jarinu, pedindo auxílio às autoridades locais.
As investigações revelaram que a ex-mulher do pedreiro, identificada como Bianca Larissa dos Santos Ferreira, foi a responsável por fabricar o vídeo que incriminava o homem, manipulando uma sacola supostamente contendo drogas. A mulher convenceu o ex-companheiro a se dirigir até o local onde seria realizado o “julgamento” pelo PCC.
Enquanto a vítima era levada para o local, Luís Fernando Silva de Souza, conhecido como Nando, atuava como disciplina do PCC na região e recebeu a ordem de julgar o pedreiro. Este tipo de julgamento é comum em regiões controladas pela facção, onde as regras são impostas e os infratores são punidos severamente.
Após a fuga do pedreiro, a ex-mulher e o disciplina do PCC foram localizados e presos em flagrante por sequestro, cárcere privado e associação criminosa. A prisão foi convertida em prisão preventiva pela Justiça, mantendo os acusados sob custódia por tempo indeterminado.
A defesa dos envolvidos não foi localizada para comentar o caso. O pedreiro, temendo pela sua vida devido à “sentença” falsa da ex-mulher, optou por não retornar para casa e permanece em local não divulgado. A história, que inicialmente parecia ser um roteiro de filme, revela as consequências graves e perigosas das fake news e do envolvimento com organizações criminosas como o PCC.