O julgamento do habeas corpus de Robinho foi retomado pelo STF depois de ter sido interrompido em setembro. O ministro Luiz Fux, relator do caso, rejeitou os pedidos da defesa. Até o momento, seis ministros votaram contra a libertação do ex-jogador, enquanto Gilmar Mendes foi o único a se posicionar a favor. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra o recurso da defesa, contestando o cálculo da pena. Os ministros têm prazo até o dia 26 para finalizar suas manifestações.
Robinho foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana e teve sua extradição solicitada pelo Ministério Público de Milão. No entanto, a Constituição brasileira proíbe a extradição de cidadãos natos. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a pena da justiça italiana no Brasil, com nove votos a dois, e determinou a prisão imediata do ex-jogador no dia seguinte.
A situação de Robinho gerou grande repercussão e debate acalorado nas redes sociais e na imprensa. Muitos questionam a decisão do STF e a justiça do sistema penal brasileiro, enquanto outros apoiam a punição do ex-atleta por seus atos. O caso continua em andamento e novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.
Neste cenário delicado, a imagem de Robinho como ícone do futebol brasileiro está manchada e sua carreira esportiva permanece em xeque. A repercussão negativa do caso pode afetar o legado e a reputação do ex-jogador, que agora enfrenta um dos momentos mais difíceis de sua vida. A sociedade aguarda atentamente por novas informações sobre o desenrolar desse processo judicial.