Pedido de liberdade de Robinho é negado pelo STF e ex-jogador continuará preso no Brasil, decide o Supremo Tribunal Federal.



O ex-jogador Robinho teve seu pedido de liberdade negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira. A decisão foi tomada após o STF determinar que o ex-atleta deve cumprir sua pena de prisão no Brasil. Aos 40 anos, Robinho continuará encarcerado na Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo, onde está cumprindo pena por condenação no caso de estupro.

O julgamento do habeas corpus de Robinho foi retomado pelo STF depois de ter sido interrompido em setembro. O ministro Luiz Fux, relator do caso, rejeitou os pedidos da defesa. Até o momento, seis ministros votaram contra a libertação do ex-jogador, enquanto Gilmar Mendes foi o único a se posicionar a favor. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra o recurso da defesa, contestando o cálculo da pena. Os ministros têm prazo até o dia 26 para finalizar suas manifestações.

Robinho foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana e teve sua extradição solicitada pelo Ministério Público de Milão. No entanto, a Constituição brasileira proíbe a extradição de cidadãos natos. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a pena da justiça italiana no Brasil, com nove votos a dois, e determinou a prisão imediata do ex-jogador no dia seguinte.

A situação de Robinho gerou grande repercussão e debate acalorado nas redes sociais e na imprensa. Muitos questionam a decisão do STF e a justiça do sistema penal brasileiro, enquanto outros apoiam a punição do ex-atleta por seus atos. O caso continua em andamento e novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.

Neste cenário delicado, a imagem de Robinho como ícone do futebol brasileiro está manchada e sua carreira esportiva permanece em xeque. A repercussão negativa do caso pode afetar o legado e a reputação do ex-jogador, que agora enfrenta um dos momentos mais difíceis de sua vida. A sociedade aguarda atentamente por novas informações sobre o desenrolar desse processo judicial.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo