Caroline, nascida e criada em Planaltina, no Distrito Federal, morava na Europa há seis anos e mantinha um relacionamento há três com o holandês Edgard Van de Boom, de 53 anos. Segundo relatos, o namorado era ciumento e possessivo, o que teria motivado uma discussão na noite anterior à queda fatal.
De acordo com testemunhas, Caroline teria tentado se proteger de uma briga envolvendo o celular, item que causou uma grande discordância entre o casal. O irmão da vítima, Rayan Martins de Oliveira, afirmou que Edgard tentou forçar a porta do quarto onde a pedagoga se trancou, resultando em Caroline pendurando-se para fora da janela na tentativa de escapar, culminando na queda do 4º andar.
A polícia holandesa, após investigação, concluiu o inquérito em tempo recorde, considerando o incidente como uma “fatalidade”. A família de Caroline criticou a rapidez da investigação, questionando a falta de perícia no local da queda e a suposta falta de apoio das autoridades no translado do corpo para o Brasil.
Nayani Martins, irmã da brasileira, revelou que Edgard se mostrou indiferente ao informar a família sobre a morte de Caroline e inicialmente se ofereceu para financiar o transporte do corpo, mas depois mudou de ideia. Com dificuldades financeiras para arcar com os custos do translado, a família lançou uma vaquinha online para receber doações.
Caroline, conhecida por sua personalidade carinhosa e amorosa, tinha o hábito de viajar pelo mundo e estava trabalhando como atendente em um pub e em uma pizzaria na Holanda. A pedagoga havia aceitado um pedido de casamento de Edgard e planejava viver com ele em Breda.
O trágico desfecho da vida de Taiany Caroline Martins Matos deixou uma grande lacuna na vida de seus entes queridos, que agora buscam justiça e respostas que esclareçam as circunstâncias envolvendo a sua morte prematura.
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