PCDF prende homem que planejava ataques em Brasília após criação da Divisão de Combate ao Extremismo Violento. Medidas de segurança aumentadas.



A Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) obteve sucesso em sua primeira prisão desde sua criação no final de novembro, como resposta ao atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes. A operação realizada durante este fim de semana resultou na detenção de um homem que havia anunciado em seu perfil nas redes sociais a intenção de realizar ataques violentos em Brasília.

De acordo com informações da Polícia Civil, a ação teve início no sábado, 28, após uma denúncia anônima que apontava um homem de 30 anos, residente em Fortaleza (CE), como responsável por publicações ameaçadoras nas redes sociais. Em seu perfil, o suspeito afirmou que precisaria que as autoridades aumentassem a segurança de Brasília “em 100 vezes” para concluir sua missão e então “partir para os céus”.

Após monitorar as redes sociais do indivíduo, a polícia conseguiu localizá-lo e prendê-lo no domingo, enquanto ele pegava carona em um caminhão rumo à capital federal, na Bahia. A operação contou com o apoio estratégico da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do Distrito Federal para garantir o sucesso da prisão.

O homem detido agora está sob custódia e à disposição da Justiça, enquanto as investigações prosseguem. Esta é a quarta investigação conduzida pela Divisão de Combate ao Extremismo Violento da PCDF em menos de um mês de operações, culminando na primeira prisão efetuada.

A criação desta divisão foi uma resposta rápida do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, ao ataque ocorrido na frente do Supremo Tribunal Federal por Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França. O governador afirmou em entrevista que é necessário aprimorar os instrumentos de segurança diante do atual momento de radicalismo.

Em outro incidente ocorrido em Brasília, um homem afirmou estar com explosivos e ameaçou detoná-los contra as sedes do Comando da Polícia Militar e da Polícia Federal. O suspeito, que aparentava estar em surto psicótico, foi detido e encaminhado a um hospital psiquiátrico, com as autoridades descartando qualquer conexão entre os dois casos.

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