Os familiares da criança relataram que, ao buscá-la na escola, foram informados de que ela se queixava ao urinar e apresentava ardência na vagina. Após verificarem inchaço e sangramento na região genital da filha, decidiram levá-la ao hospital. Lá, as enfermeiras identificaram os possíveis sinais de abuso sexual e acionaram o protocolo de atendimento para vítimas desse tipo de violência.
Os pais da vítima estão abalados com o ocorrido, tendo dificuldades para lidar com a situação. A mãe da criança desabafou sobre o impacto emocional que a descoberta do abuso causou na família, mencionando a dificuldade de dormir e a necessidade de recorrer a medicamentos para lidar com a situação.
A escola, por sua vez, emitiu uma nota informando que está colaborando plenamente com as autoridades para esclarecer os fatos, respeitando as normas legais e éticas que protegem as partes envolvidas. A instituição reforçou seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus alunos, assegurando que seguirá o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) durante o processo de investigação.
A PCDF continua apurando os detalhes do caso e investigando todas as possíveis circunstâncias que levaram ao abuso. Até o momento, nenhum suspeito foi apontado pelas autoridades. O inquérito corre em segredo de justiça, visando garantir a integridade e a privacidade da vítima, conforme estabelecido pelo ECA. A população aguarda por mais informações sobre o desenrolar das investigações e a punição dos responsáveis pelo crime.