PC realiza reprodução simulada da morte de criança de 10 anos em estabulo e confronta versões dos pais para esclarecer caso.



A Polícia Científica e a Polícia Civil estão unidas em mais um dia de investigações intensas para desvendar o trágico caso da menina Maria Katharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, que foi encontrada enforcada no estábulo da família, em Palmeira dos Índios. Nesta terça-feira (3), foi realizada a reprodução simulada da morte da criança, com o objetivo de esclarecer se houve indução para que ela amarrasse a corda e se enforcasse.

Durante a reconstituição do crime, as versões apresentadas pelo pai e pela mãe de Maria Katharina foram confrontadas e analisadas minuciosamente. Além disso, um novo acontecimento veio à tona após o depoimento do irmão da vítima, de apenas cinco anos, que relatou ter presenciado uma agressão dos pais antes da trágica morte da irmã.

Segundo as informações levantadas pelo chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, a cena do crime está sendo recriada com o máximo de fidelidade possível, utilizando as cadeiras e a corda exatamente como foram encontradas no local. A perícia investigativa buscará determinar a posição mais provável em que a corda foi amarrada no teto.

A reprodução simulada se torna essencial para que se possa entender a dinâmica dos fatos e confrontar os depoimentos dos pais da vítima. O depoimento do irmão da menina não acrescentou novas informações à investigação, exceto a confirmação de uma possível agressão por parte do pai.

O resultado da reprodução simulada está previsto para ser concluído em 30 dias e será anexado ao inquérito policial para contribuir com a elucidação desse caso que chocou a cidade de Palmeira dos Índios. Enquanto isso, a família, que já estava em processo de divórcio antes da tragédia, enfrenta um período de grandes questionamentos e investigações que buscam trazer justiça e esclarecimento para a morte da jovem Maria Katharina.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo